sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SOMENTE EM UMA NOITE...

José à procura de uma nova namorada: não era muito exigente, mas tinha alguns critérios. Entrou num bar, onde havia bastante gente e algumas pessoas estavam dançando. Ficou no balcão até que viu uma mulher linda, sentada em uma mesa, acenando na direção dele. Não acreditou que seria com ele, parecia uma visão do paraíso, mas depois da insistência da moça, José foi se sentar com ela em um canto no fundo do bar, ela chamou o garçom e ofereceu uma bebida, José estranhou, há muito tempo uma mulher não o convidava para tomar algo, decidido resolveu aceitar embora nem soubesse o nome da bela mulher que acabara de conhecer. Conversaram durante toda a noite, dançaram, riram e nem perceberam o tempo passar quando notaram, o ultimo grupo de amigos saindo já pela porta dos fundos, como já havia bebido alguns drinks estava encorajado e decidiu convidá-la para dar uma volta na praça ali por perto, a noite estava fria, mas ainda conseguiam- se observar pessoas andando e conversando apesar da neblina que encobria uma bela fonte, em uma espécie de desenho abstrato. A mulher que já se descrevia muito cansada agradecendo pela noite ia se despedindo dizendo que teria muito trabalho na manha seguinte, José se ofereceu á levá-la em casa desde que não parecesse muito leviano de sua parte por terem acabado de se conhecer, ela recusou, e José já sem esperanças a deixou partir, vendo ela se distanciar aos poucos. 
Eram duas da manhã quando o telefone de José tocou, era do hospital onde trabalhava, estava chovendo muito forte naquela madrugada e fazia um frio intenso, levantou da cama ainda atordoado, se vestiu, entrou no carro deitou a cabeça sobre o volante, precisavam dele, precisava salvar vidas e ele precisava acordar, acredito eu que José não teve uma reação muito boa ao ver no corredor de entrada da sua casa a mulher da noite anterior com as roupas rasgadas a pele dilacerada que por uma espécie de lâmina bem afiada, sem qualquer atendimento, sozinho levou ela para dentro, o atendimento do hospital poderia ficar para um outro momento, deu alguns pontos nas feridas, foi onde reparou que os dois estavam completamente sozinhos. As luzes se apagaram por completo e ele estava só, com uma mulher que acabara de conhecer e que havia sofrido um estranho atentado, foi então que ouviu um estalo, agudo, um tiro, sentiu seu corpo caindo, desfalecendo, as luzes voltaram a acender e a mulher agora estava sentada a sua frente se identificando, Laura, uma antiga amiga, seu primeiro crime, abusou da garota quando ela era mais nova e ele não se lembrava dela, ela havia jurado encontrá-lo e fazer justiça, José não conseguia pronunciar as palavras com clareza, mas deu a entender que ele se arrependia pelo que havia feito, salvava vidas em modo de arrependimento, se desculpava, chorava, a garota se afastou, com ar duro e frio deixou-o morrer. 
- Caramba José! Não vai acordar não? Tá chorando porque homem?_ disse sua mulher Laura. 
- Ainda bem que foi um sonho! 
- Quê? 
- Nada amor! Te amo viu?!

Letícia - 208

3 comentários:

  1. Excelente Texto. Otima Criatividade..
    Nota 10


    Deobrah 208

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  2. Gostei.

    O começo e o andamento da historia e bom, mas a partir do meio, começa a ficar confuso e se perde um pouco, mas tem um lado bem interessante.

    Mateus Mauri - 308

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  3. Achei a história muito boa, com muitos detalhes. No meio do conto, quando o personagem se levanta às duas da manhã eu me confundi um pouco, mas logo entendi o que a autora estava querendo dizer. O final do conto ficou muito bom.
    Sarah Luiza, turma 308.

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